segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Veja a reportagen sobre a pirataria da tv paga



O número surpreende e até pouco tempo atrás era totalmente desconhecido. Se todos os consumidores clandestinos de TV por assinatura fossem clientes da “Gatonet”, como é chamada a pirataria na TV paga, a empresa (se assim podemos chamar) seria a terceira maior do Brasil, com 4,2 milhões de assinantes. Esta foi a primeira pesquisa com base científica para medir o tamanho desse mercado ilegal no país. O resultado assustou o setor.

A Associação Brasileira das TVs por Assinatura encara a pirataria da TV por assinatura como é crime e trata a questão como "roubo de sinal". Segundo eles, o prejuízo econômico é grande e gera impactos negativos em diversas frentes: 12 a 15 mil empregos formais deixam de ser gerados; o rombo para as operadoras é da ordem de 500 milhões de reais por mês – o que somaria quase 6 bilhões de reais por ano. Isso sem contar mais quase dois milhões que deixam de ser recolhidos em cargas tributárias.

Ainda segundo a pesquisa, 42% dos consumidores piratas estão nas regiões metropolitanas e 58% no interior do Brasil. Outro fato interessante do estudo é que 40% dos usuários clandestinos não têm sequer noção que estão cometendo um ilícito – estes também foram enganados na hora de adquirir o serviço.

Ainda que muitos não saibam e outros não assumam, não foi difícil encontrar quem tenha o sinal pirata em casa. Este usuário sabe que é ilegal, mas defende suas razões para burlar o sistema de TV por assinatura.

Segundo a ABTA, hoje simplesmente puxar um cabo para roubar sinal é dificil por causa das barreiras tecnológicas. A principal forma de piratear a TV paga é através de equipamentos ilegais que desbloqueiam os sinais das operadoras. Esses dispositivos também não são nada difíceis de se encontrar.

Esses decodificadores não homologados pela Anatel entram no país em forma de contrabando. Recentemente, a ABTA fez uma parceria com a Receita Federal para intensificar a fiscalização e apreender equipamentos ilegais em Foz do Iguaçu, vizinha de Argentina e Paraguai. O local é considerado o principal ponto de entrada desses equipamentos no Brasil.

Nós tentamos falar com as principais operadoras em atividade no país; mas NET, Sky e Vivo preferiram não se pronunciar sobre o assunto. O que se sabe é que a facilidade em piratear o sinal gera uma competição ilegal que vem ameaçando o setor.

A pesquisa é dada como um “marco zero” na operação contra a clandestinidade na TV paga. Daqui um ano, um novo levantamento vai mostrar se as ações realmente surtiram efeito. Enquanto isso, as operadoras pressionam a aprovação de um projeto de lei que criminaliza o roubo de sinal.
E você, o que acha dessa história? Será que a facilidade para piratear pode afundar a TV por assinatura da mesma forma que o download ilegal afeta a indústria fonográfica?

Fonte : Olhar Digital

2 comentários:

Anônimo disse...

eu digo se a ganancia das operadoras não fosse tão grande exemplo não cobrassem tão caro não existiria pirata procurem fazer um teste exemplo governo diminuir imposto operadoras abaixarem os preços não sou contra em o ser humano ter ganha pão sou contra o alto preço nos seres humanos trabalhamos muito e ganhamos tão pouco bom seria se tos fossemos políticos ou jogador de futebol não fazem nada e ganham muito.

Anônimo disse...

CONCORDO PLENAMENTE COM ESTA OPINIÃO.